Leitor, antes de começar este artigo, me explico. Tudo que nestas linhas estará traçado faz parte, também da minha busca. Não gostariam que pensassem que já cheguei lá. Não, ainda não. Mas o que me move é a certeza e a fé de que chegarei, tarde ou cedo. Além disso, para que eu chegue é preciso que mais pessoas também cheguem, pois um único ser ao evoluir leva com ele, pelo menos, mais 144 seres que evoluem em conjunto. Por isso, mãos à obra!
O primeiro passo é confiar. Confiança é a força que nos permite ultrapassar nossos próprios limites e medos e acreditar na begnidade da existência. Para isso, é preciso, dentro outras coisas, se abster de percepções da coletividade, como: o mundo está pior ou a violência está crescendo. Foque seu olhar, seus ouvidos e sua boca em acontecimentos bons, em pessoas boas e em histórias de final feliz. Este passo é importante, por que ele implica na mudança de comportamentos muito arraigados em nós. Minha dica é persistir. Todas as vezes que perceber que falou, pensou ou ouviu algo negativo, substitua por algo que lhe agrade. Pode ser uma lembrança que lhe causou felicidade. Confiar vem do latim com fides, isto é, com fé. Sem ela, não é possível construir nada; seja fé na vida, em Deus ou em algum projeto no qual irá se dedicar. Fé, só para ficar bem claro, é muito mais que crença ou dedução de um raciocínio lógico. Fé é um exercício dinâmico de coragem. E coragem, como o próprio nome diz, é ter coração na ação. Ok! Primeiro passo entendido coloque em prática, com fé.
Segundo passo: viver o merecimento. Antes, achava que merecimento era algo decidido longe das minhas ações e mãos. Imaginava: Deus me daria tudo que merecia de bom e o diabo me dar tudo aquilo que merecia de ruim . Ora Deus interferia para receber os bônus vindos das boas ações, ora o diabo entrava em cena para dar o merecido castigo pelas ações erradas, pelos pecados (pecar é tudo que nos afasta de Deus e gera uma emoção ruim, no próximo erro perceba como se sente) e. Ainda bem que estava redondamente enganada. Merecimento, quem faz somos nós. Essa descoberta foi muito libertadora. Você não acha? Então, partindo dessa premissa, acreditem que merecem o que pedem e assim será feito. Viva esse merecimento 24 horas por dia, mas tenham consciência que toda ação tem uma reação igual ou contrária. Portanto, cuidem do pensamento, atitude e palavras, pois tudo isso é = AÇÃO.
Terceiro passo, criar uma imagem do que se deseja. Crie a imagem final do seu contentamento e satisfação por ter realizado a sua meta. Escreve-a e reescreva-a sempre que necessário. Crie um quadro de visões físico, com fotos, desenhos e tudo que te remeter a alcançar a meta e mexam com a sua emoção, de forma que você tenha a cada dia mais certeza que conseguirá.
Quarto passo, mãos à obra. Vença a preguiça e medo, levante-se e rume ao encontro do que é necessário fazer. Ouça a sua intuição, as pessoas e preste bastante atenção a tudo que acontecer com você. Não menospreze ninguém, pois é possível que qualquer pessoa possa nos dar uma mensagem cheia de sabedoria. Lembre-se que sintonizado com a sua meta, todo o universo conspira a seu favor. Ser rico e próspero depende de atitudes e pensamentos prósperos. Doe e receberá aquilo que doar. São Francisco de Assis que foi capaz de abdicar das riquezas mundanas para ir à busca das riquezas da alma, nos ensinou: “É dando, que se recebe”.
terça-feira, 17 de junho de 2008
Solidariedade entre os diferentes povos do mundo
Em tempos de mudanças profundas mundo afora, seja no campo da macroeconomia, seja no meio ambiente e em conseqüência das duas anteriores, na sociedade, ser solidário exige de nós, o saber se colocar no lugar do outro. Acredito que solidariedade e generosidade andam juntas, são primas irmãs e arrisco a afirmar que uma não existiria sem a outra. Pois não há como ser solidário, sem ser generoso.
No dicionário, solidariedade é a responsabilidade mútua; a reciprocidade de interesses e obrigações; sendo também usada para designar um sentimento, ou a união de simpatias, interesses ou propósitos entre os membros de um grupo. No dia-a-dia de nossas vidas, pode se traduzir em disponibilidade para ajudar.
Despertar este sentimento exige de cada um nós amadurecimento emocional e espiritual ou uma situação de tensão forte e extrema. Vemos a solidariedade se fazer presente em maior proporção nas grandes catástrofes. Recentemente, o ciclone Nargis, que devastou Mianmar (antiga Birmânia), fez com que assistíssemos embora perplexos com a tragédia, a ajuda humanitária chegando de diversos países aos milhões de desabrigados, extremamente necessitados de solidariedade. Do lado contrário da solidariedade, vemos desde a passagem do ciclone há quase um mês a dificuldade de, alguns funcionários estrangeiros de organizações de ajuda, receberam a permissão do governo militar para entrar no país.
Em outras ocasiões do mesmo vulto, também pudemos presenciar mutirões e grandes mobilizações para ajudar ao próximo. No entanto, pergunto: por que precisamos ser tão sacudidos para tomarmos uma atitude? Por que não somos solidários todos os dias, com todas as pessoas, em cada ação do nosso corrido viver? Será que precisamos da dor para exercer o amor na sua forma mais genuína e desinteressada?
Ser solidário exige de nós a doação, sem espera de retorno. Exige a compaixão, sentir a dor do outro. Demanda tempo, vontade, ação. Ser solidário é amar incondicionalmente.
Para amar assim, precisamos nos despir de preconceitos, julgamentos e da ilusão de separação. Quando os vemos precisando de tudo e nos movemos a doar, achamos, erroneamente, que eles, não somos nós. Agindo solidariamente, esquecemos de nós e nos doamos aos que precisam.
Nesta nova era, assistimos, ora como espectadores e ora como atores, às novas exigências de atitude. Empresas acordam para a necessidade da ação responsável nos âmbitos ambiental e social. Assim, ela mostra através de diferentes formas, a importância de olhar para lado e ver o próximo como a ti mesmo.
A solidariedade entre os diferentes povos do mundo, começa com o entendimento que não há diferenças entre nós. Com a consciência de estamos no mesmo barco, vulneráveis às mesmas mudanças e unidos por uma mesma vontade: a de fazer daqui um lugar melhor para viver. Talvez, em breve, não estejamos mais aqui. Mas, ser solidário passa por pensar no aqui e agora, no irmão ao lado ou naquele que está do outro lado do mundo; até o filho, neto ou bisneto que ainda não está aqui, mas caso um dia venha estar, encontre um planeta lindo como aquele que, um dia, ao chegar aqui, tivemos a sorte de encontrar.
No dicionário, solidariedade é a responsabilidade mútua; a reciprocidade de interesses e obrigações; sendo também usada para designar um sentimento, ou a união de simpatias, interesses ou propósitos entre os membros de um grupo. No dia-a-dia de nossas vidas, pode se traduzir em disponibilidade para ajudar.
Despertar este sentimento exige de cada um nós amadurecimento emocional e espiritual ou uma situação de tensão forte e extrema. Vemos a solidariedade se fazer presente em maior proporção nas grandes catástrofes. Recentemente, o ciclone Nargis, que devastou Mianmar (antiga Birmânia), fez com que assistíssemos embora perplexos com a tragédia, a ajuda humanitária chegando de diversos países aos milhões de desabrigados, extremamente necessitados de solidariedade. Do lado contrário da solidariedade, vemos desde a passagem do ciclone há quase um mês a dificuldade de, alguns funcionários estrangeiros de organizações de ajuda, receberam a permissão do governo militar para entrar no país.
Em outras ocasiões do mesmo vulto, também pudemos presenciar mutirões e grandes mobilizações para ajudar ao próximo. No entanto, pergunto: por que precisamos ser tão sacudidos para tomarmos uma atitude? Por que não somos solidários todos os dias, com todas as pessoas, em cada ação do nosso corrido viver? Será que precisamos da dor para exercer o amor na sua forma mais genuína e desinteressada?
Ser solidário exige de nós a doação, sem espera de retorno. Exige a compaixão, sentir a dor do outro. Demanda tempo, vontade, ação. Ser solidário é amar incondicionalmente.
Para amar assim, precisamos nos despir de preconceitos, julgamentos e da ilusão de separação. Quando os vemos precisando de tudo e nos movemos a doar, achamos, erroneamente, que eles, não somos nós. Agindo solidariamente, esquecemos de nós e nos doamos aos que precisam.
Nesta nova era, assistimos, ora como espectadores e ora como atores, às novas exigências de atitude. Empresas acordam para a necessidade da ação responsável nos âmbitos ambiental e social. Assim, ela mostra através de diferentes formas, a importância de olhar para lado e ver o próximo como a ti mesmo.
A solidariedade entre os diferentes povos do mundo, começa com o entendimento que não há diferenças entre nós. Com a consciência de estamos no mesmo barco, vulneráveis às mesmas mudanças e unidos por uma mesma vontade: a de fazer daqui um lugar melhor para viver. Talvez, em breve, não estejamos mais aqui. Mas, ser solidário passa por pensar no aqui e agora, no irmão ao lado ou naquele que está do outro lado do mundo; até o filho, neto ou bisneto que ainda não está aqui, mas caso um dia venha estar, encontre um planeta lindo como aquele que, um dia, ao chegar aqui, tivemos a sorte de encontrar.
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