quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Enquanto o ônibus não vem

Parada no ponto começo, então, a refletir. Enquanto ele não chega, penso na inconstância da vida. Olho as pessoas ao meu redor. Todas tão diferentes de mim na aparência e profundamente iguais a mim, no sentimento.
Tem um clima de fim do mundo no ar, populando o imaginário das pessoas. Principalmente dos que moram nos grandes centros urbanos, nas cidades do interior ou nos países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Em todos os lugares, o perigo mora ao lado. São crimes hediondos, assaltos, assassinatos e muitas outras formas de violência.
Enquanto o ônibus não vem, percebo no olhar de alguns que passam uma esperança vazia de que um dia, algo vai melhorar.
Reflito mais uma vez: será que chegarei em casa?
As notícias encharcam os jornais de sangue: “Bandidos ateiam fogo em ônibus, mais de 50 pessoas queimadas”. O medo da incerteza cresce.
Atrasado, ele chega. Subo as escadas, dou uma olhada geral, para decidir se fico ou se saio e pego outro. Todos me parecem do bem, decido ficar.
Durante o trajeto, perco a conta de quantos homens, mulheres e famílias, se alojam e dormem na rua. Em meio à sujeira, a poluição e sob o sol a pino; estão todos despidos de dignidade. O que pensam? Sobrevivem, mas não sei e não entendo como. Bem ao lado, compondo a paisagem, prédios altos e luxuosos. Homens engravatados, carros importados e saltos altos. Contrastes alarmantes, exagerados... Alguém os percebe?
Indignada!? Sim, mas sentindo-me impotente. Em busca de fazer algo, e sem saber o que ou como. Quando vamos parar?
No dia seguinte, a manchete nos jornais: “Mais um crime estarrece a sociedade”. Franceses são assassinados brutalmente, em um apartamento de classe média, por seus funcionários – ex (atuais) delinqüentes. Eram os responsáveis por uma ONG. Os franceses haviam enxergado como e o que fazer para tentar diminuir as distâncias; trabalhando para retirar das ruas os “meninos de rua”. Me dou conta de que cada vez mais cedo, eles cometem crimes. Têm 19,20,25 anos.
Mais um dia à espera do ônibus e com a mesma atitude, olho nos olhos de quem passa. Nada mudou. São os mesmos olhos, famintos de esperança, de que dias melhores seriam muito bem-vindos.
Dia vai, dia vem... Famílias são mutiladas e nada é feito. Tenho a desconfiança que a sociedade continua com os mesmos sentimentos de arrogância e indiferença. Seria a indiferença, uma forma de autodefesa?
Cada um de nós, com pensamentos egoístas, decidindo o que fazer para sobreviver; igualzinho àqueles que vivem nas ruas? Paredes, muros e condomínios já não protegem ninguém de nada. Estamos todos vulneráveis e expostos às mazelas de uma humanidade que cresceu esquecendo-se de quem está ao lado. Multiplicou-se sobre os pilares da máxima “É cada um por si e Deus por todos”. Se não é comigo, o que tenho a ver com isso?
A violência invade nossas casas nas telas da TV. Ela está nos cinemas, com bilheterias recordes. Nas brincadeiras de criança, com revólveres de plástico, e, muitas vezes, no seio da nossa família. Infelizmente, ela está dentro de nós, quando, por exemplo, soltamos um palavrão no trânsito. Introjetada em nossas vidas ela precisa ser banida e no lugar dela colocado amor, por que só o amor constrói.

Tempo: Senhor da razão.

Há quem se preocupe com o tempo. E há também, quem não se preocupe com ele.
Existem aqueles que se preocupam com a previsão do tempo. Será que vai chover? Amanhã vai dar sol?
Há quem corra contra o tempo e faz mil coisas, ao mesmo tempo.
Há quem corra contra ele, usando cremes e fórmulas milagrosas. Cremes para esconder a passagem do tempo.
Há quem nem se deu conta de quanto ele é irreverente, e não volta atrás. É teimoso, e teima em ir apenas para frente...
Mas há quem viva no passado. E há também, quem vive de passado. Para esses, o tempo não passa, vivem de lembranças.
Há quem viva no futuro. O que menos há, é quem viva no presente. O único tempo que podemos mudar. Estranho é que nele, onde menos tempo sabemos ficar. Um instante e lá se foi o presente para o passado...
Presente, passado, futuro. Todo o tempo, facetas de um mesmo tempo dissimulado que muitas vezes confunde a ponto da gente nem saber mais em que tempo está.
Inimigo do espelho, nele o tempo mostra a sua cara! E o caminho, é apenas um: o envelhecimento.
Há quem diga que não sente o tempo passar. Para esses, a justificativa é que o corpo envelhece, mas o espírito continua jovem. Pobres jovens de espírito levam um susto quando não reconhecem a mudança do corpo, trazida com o tempo. De repente, a surpresa: em mim, vejo o rosto da minha vó.
O tempo relativo. Coisas boas passam logo. Dores demoram mais... Mas tudo é relativo, por que o tempo pra mim é um e pra você é outro.
Tempos de plantar e de colher. De esperar, e de desfrutar. Tempo de pensar, de fazer e de nada fazer.
Tempo de reverter, de inverter. De pedir perdão, de perdoar. De dar e receber. De refletir.
Engravidar, esperar, nascer, viver e desde o primeiro instante, começar a morrer.
Mas tempo de morrer, também é tempo de renascer. Por que tempo é cíclico... Ele sempre nasce, vive e morre, e volta de novo a nascer, viver e morrer.
A cada pôr-do-sol ou a cada amanhecer, um novo ciclo. Um novo tempo.
Há quem viva em tempos de guerra. Há quem, há muito tempo, perdeu a esperança. E sempre há quem, embora o tempo continue a passar, nunca a perderá.
Ganhos, perdas
Luz, escuridão
Sol, lua
Amor, ódio
Noite, dia
Não importa o lado da dualidade, ele sempre passará. Ele, o tempo, soberano com seu inexorável movimento à frente, sem saber onde vai dar, seguindo sem nunca acabar.
Volta tempo, volta e ensina a te domar. Dá chance para tudo mudar. Ou se fizer de novo, tudo que fiz, me faça ter um outro olhar te acompanhar.
Seja amigo, não inimigo. Pára! Aonde você quer chegar? Dá um tempo pra gente começar a mudar, se é que ainda temos tempo de alguma coisa salvar. Estamos em perigo e você nem pensa em parar. Escuta nosso grito de alerta, nós precisamos de tempo para aprender a mudar.
Não seja carrasco, Senhor da Razão, é tempo de mudar para ser o tempo, Senhor da Emoção.

Verdades e mentiras sobre aquecimento global

Em quase cinco bilhões de anos de vida na Terra, estima-se que já houveram por volta de cinco grandes extinções. Em todas elas os terráqueos ( moradores da terra) foram dizimados em quase 100% ou em menor proporção, dependendo da crise climática. Estaríamos a caminho da sexta?
De frente para um quadro ameaçador, perguntas sem resposta não faltam. Vale pensar que de alguma forma a terra depende da nossa “bondade” para sobreviver? Ou seria o contrário?
Em meio a controvérsias, uma unanimidade: o planeta está mudando.
Transcrevi alguns trechos de artigos me levaram a reflexão. Espero que eles façam o mesmo com você, leitor. A proposta é que possa tirar suas conclusões, para então, fazer o que acha certo e está ao seu alcance. Mas por favor, faça! Se optar por pecar, peque pelo fazer em detrimento do não fazer.
Ecologistas: não sabemos tudo
“Fazer prognósticos sobre a mudança climática, mesmo conhecendo todos os fatores que o compõem e influenciam (e estamos muito longe de ter esse conhecimento), necessitaria conhecer o impacto individual de cada fonte de emissão gasosa e a soma energética de todos os fatores planetários que, por acréscimo, mudam seus valores a cada segundo.Da revolução industrial até a presente data temos sido simplistas, e toda a responsabilidade contaminante do ambiente é agora atribuída ao homem, sobretudo às populações humanas cujo desenvolvimento industrial e riqueza acumulada permite pagar “suas culpas” ao inquisidor ecologista. De outra forma não valeriam a pena essas campanhas para “salvar” o planeta.”(Fonte: Revista Hispano Cubana, nº 28, maio-setembro de 2007, págs. 103-112.)
“Não há dúvida de que o globo está aquecendo, mas ele já aqueceu e esfriou antes e não está tão quente hoje quanto esteve séculos atrás, antes que houvesse automóveis e antes que houvesse a queima de combustíveis fósseis. Nenhuma das terríveis conseqüências previstas até hoje aconteceu. O documentário “Uma verdade inconveniente” analisa alguns dos muitos fatores que causaram o aquecimento e esfriamento da Terra por séculos, incluindo mudanças em atividades do sol, que fica a 150 milhões de quilômetros da Terra e, portanto, totalmente fora da jurisdição do Tratado de Kyoto. De acordo com os cientistas do clima, as atividades humanas têm muito pouco efeito, quando comparadas com muitos outros fatores que vão dos vulcões às nuvens”. (fonte: * Thomas Sowell é doutor em Economia pela Universidade de Chicago. Atualmente é colaborador do Hoover Institute.)
Sina - amor de mãe, desgosto de filha
Contrariando a natureza, a mãe terra está cansada. Ainda numa última tentativa de educar seus torna-se severa e grita em tsunamis e terremotos: “Eu sou a mão terra, deveria ser o seu paraíso, presente de Deus. Sempre ofereci tudo o que é necessário à sua vida. Agora, preciso da sua ajuda. Rogo que cuidem bem de mim plantando, reciclando, despoluindo, para que possamos viver em harmonia novamente, para que animais e plantas continuem a viver e para que as condições de vida humana melhorem, antes que seja tarde demais...”
Movimento: Abraço-Terra!
Trabalho Internacional de Vibração para a Terra, de acordo com a Lua. Acompanhe o calendário e abrace a terra transmitindo amor e luz. Meias verdades ou mentiras inteiras à parte, o importante é fazer algo, ainda que seja, em forma de pensamento.

Histórias de sucesso. A sua pode ser uma.

O que motiva alguém a deixar para traz o país, a família e os amigos? Quantas possibilidades nascem dessa escolha? Tomar a decisão de viver em outro país, passar pelo abandono do velho e ter coragem para o novo.
Com a mente tomada pelas possibilidades, partimos no rumo das oportunidades. É o momento da decisão, onde somos movidos por uma exacerbada crença no positivo. Os sonhos são fartos: casa própria, estudar em Stanford ou Berkeley, carrões ou apenas uma vida mais estável. Como nem tudo são flores não demoram os espinhos: os EUA enfrentam uma dais maiores crises dos últimos 50 anos.”Aumentaram as taxas de inadimplência, falências e execução de hipotecas. Como reação, os bancos endureceram as condições para a concessão de hipotecas e créditos em geral. Queda no consumo, o sustento da economia nas horas difíceis do setor hipotecário durante o último ano. Ainda que mantenham em baixos 4,5%, os índices de consumo e desemprego, costumam demorar a reagir às mudanças nas condições econômicas.” (fonte: IG Economia). Diante desse cenário, estatísticas apontam que 95 de cada 100 empregados americanos chegarão aos 65 anos dependendo do governo, da família ou continuarão trabalhando para sobreviver. Pesquisas mostram: 80% das pessoas que abrem falência o fazem por falta de $300 no seu orçamento mensal.
Se para os americanos a situação não está fácil, para os brasileiros a “bolha imobiliária”, como vem sendo chamada, caiu como uma bomba. Depois do início da crise estima-se que cerca 300 mil brasileiros, entre legais e ilegais que vivem nos EUA estão no estado de Massachusetts. Segundo o Centro do Imigrante Brasileiro em Massachusetts, pelo menos 25 mil brasileiros pagam hipoteca e muitos estão passando sérias dificuldades e até perdendo os imóveis que compraram.
Mas e o sonho do qual falei no início do artigo? Bem, como o provérbio chinês diz ”é da dificuldade que nasce a oportunidade” e da variedade de possibilidades que nascem outras possibilidades, conceitos, verdades e formas diferentes de sentir-se bem com a vida. Sendo assim, mesmo em meio a grandes crises, pessoas enriquecem. Geralmente, as mais criativas e dispostas a encarar o novo são as que conseguem colher frutos de um solo aparentemente infértil. Conseguem ver além das aparências e se entregam às novas descobertas para ir em busca de um futuro melhor. São pessoas como Olga Fontoura que procurava emprego de baby-siter, antes de conhecer uma nova maneira de trabalhar. Ela nos conta que conheceu esse conceito através do Fabricio Nobre e no primeiro mês ganhou mais de $6400 e hoje, 12 meses depois, comemora ganhos acima de $250.000. Augusitin Covarrubias, de 24 anos, conta: antes de conhecer esse conceito trabalhava em construção e morava em um apartamento pequeno. Hoje, se alegra ao contabilizar ganhos maiores que $15,000 ao mês e viver em uma casa de quatro quartos. Tomas D'Abramo é outro exemplo, ele conta que desde que chegou da Argentina trabalhou muito e ganhou pouco. Hoje, trabalhando esse conceito "part-time" superou seu salário, fato que o motivou a deixar o trabalho.
Ser uma pessoa de sucesso é uma questão de escolha. Vida é feita de escolhas e sucesso de boas escolhas. Estas e muitas outras histórias, você poderá ouvir na palestra..................... no dia .......................... em ................................
Entre em contato com Fabrício Nobre pelo e-mail fabriciornobre@yahoo.com - ou pelo telefone – 562-331-1195 e saiba como fazer da sua história, um sucesso.

Filhos, por que tê-los?

Toda mulher concorda que “Ser mãe é padecer no paraíso”? Ser mulher é a arte de saber sofrer sorrindo, sem ficar amarga, e magra. Mulher, às vezes sofre quando menstrua, e quando não, também, dependendo da fase da vida. Quando demora a casar e via de regra quando casa, por que pela pressa, escolhe errado. Quando já passou dos 30 e não consegue engravidar. Investe na carreira, trabalha que nem homem e ganha como mulher. Estuda mais, dedica-se muito, mais mesmo assim, em pleno século XXI, ganha em média 20% a menos. Tem dupla jornada, às vezes tripla. E ainda é cobrada para ser compreensiva, delicada, atenciosa e feminina. Tem que saber sentar direito, rir discretamente, cruzar as pernas. Ser conciliadora, falar baixo e ser fiel é mandatório. Uma puta na cama e uma dama na sociedade. E por fim, e muito mais importante, tem que ser mãe. Uma mulher de verdade, é mãe nata.
Ser mãe é ter oportunidade de doar e não esperar nada em troca. É a chance de colocar em prática a compaixão e o verdadeiro amor, de forma natural. Por que mãe ama seu filho, assim que gera. É um amor desconhecido, profundo e tão forte, que para ser mãe só é preciso criar.
O tempo passa, o tempo voa. Às vésperas de comemorar 40 anos, muitas mulheres da sociedade moderna, não encenaram o lindo papel de mamãe. Não perdem as esperanças, não! Fazem uma retrospectiva, avaliam a vida e concluem que agora chegou a hora. Recursos tecnológicos, inseminações e fertilizações, estão aí para ajudar.
O que nos impulsiona? Deixar para a humanidade um legado?
Passar valores, as coisas boas e o inocente desejo de poder sempre protegê-lo do mal, fazendo um homem de bem. Trabalhar e viver por causa dele. Dar a uma alma, um corpo de vida. Carregar no ventre uma semente de Deus. Exercer a divindade e, literalmente, dar a luz. Gozar de um sofrimento que dá mais prazer do que dor.
Ser mãe é sofrer quando o filho não come. É ter energia suficiente para brincar horas a fio, sem perceber o tempo. É ser sua heroína. É colocar de castigo e de boa, passar a ser bruxa. É saber dizer não com firmeza. É saber que nunca mais poderá fazer nada sem antes pensar, em primeiro lugar, nele. É se colocar em segundo lugar, sem significar perda de auto-estima. É garantir um futuro melhor que o seu. É não dormir direito quando recém-nascido, na primeira infância, na adolescência...é nunca mais ter o mesmo sono. É ver de perto quem são as companhias, é explicar o não. É alertar para as drogas, a camisinha, a gravidez precoce. É amar. É dar a vida, sem perdê-la. É perder a identidade, deixar de ser você e passar a ser a mãe do Miguel, do Thiago, da Larissa. É escolher um nome que represente tudo que ele significa, mesmo antes de nascer. É dar nome de Arcanjo, assim como Deus, para nomear aquele que passará a ser o maior presente, o seu futuro e a quem dará mais sentido a sua vida, mesmo que em muitos momentos isso signifique sofrer. Ser mãe é realizar a vida.